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Amores Imperfeitos: Poesias de Paixões e Desilusões
Amores Imperfeitos: Poesias de Paixões e Desilusões Amores imperfeitos, repletos de falhas, São os que mais nos marcam, os que mais nos valem Em cada briga, em cada lágrima, em cada batalha Há uma história de amor que nunca se cale. Paixões intensas, desilusões amargas, Rompem corações e fortalecem a alma, Pois no turbilhão de emoções e chagas, Encontramos a essência que nos acalma. Mesmo na dor,…
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Confissões de uma bibliófila
Menin@s, amor é algo que se constrói, mas a compatibilidade... essa é um encontro. E quer saber? Eu sempre tive o desejo (não tão secreto) de viver um “romance de cinema”, desses arrebatadores, de querer largar tudo – igual ao Drácula do Gary Oldman correndo atrás da Mina, e a convencendo de dar adeus ao mundo para viver algo intenso e fora do comum. Mas, deixando as fantasias de lado, vou contar uma história: a minha.
Houve uma época em que eu queria muito namorar, ter um parceiro. Insisti, me joguei. Escolhi um menino da minha faculdade, inteligente, com gostos que pareciam alinhar com os meus. Tomei a iniciativa, chamei ele para sair, e começamos a nos conhecer. No início, parecia que as peças iriam se encaixavam. Mas aí veio a prova do tempo – e dos detalhes.
Quem me conhece sabe: eu sou apaixonada por bibliotecas. Para mim, livraria é ótimo, mas biblioteca... é um universo à parte. Eu queria muito compartilhar isso com ele, mostrar minha paixão, levar ele para passear entre as estantes, folhear livros antigos, descobrir trechos inesperados: entender o que era importante para mim. Só que, para minha surpresa, embora também fosse estudante de Letras, ele odiava ler. Nada convencia ele a ficar numa biblioteca. Uma vez, lembro bem, eu encontrei o livro que queria, (mas eu gosto de explorar mais, abrir volumes aleatórios, me deixar surpreender), ele insistia para ir embora. Para ele, estar ali era tempo perdido, uma busca atoa. Naquele momento, percebi que, por mais que houvesse boa vontade, a alma das coisas que eu amava não tocava o mundo dele.
Hoje, quero levar essa reflexão para o que escrevo – especialmente nas minhas fanfics, incluindo as mais eróticas. Quero que vocês sintam isso: um relacionamento vai além de alguém ser gentil, educado ou respeitoso. Isso é o mínimo, uma obrigação básica em qualquer convivência. Mas o amor, o romance que cativa, é feito de compatibilidade profunda, de trocas reais. É estar interessado no universo do outro, é caminhar juntos com curiosidade, acompanhar por prazer, sonhos e essência compartilhada. É uma conexão que transcende o comum, é espiritual.
Então, quando lerem algum conto ou fanfic minha, principalmente as eróticas, lembrem-se disso: o amor se constrói, sim, mas a compatibilidade… essa é um encontro raro, e que tod@s mereceremos viver, uma descoberta que não dá para forçar.
#literatura#poema#poesia#autorais#ensaio#dia a dia da mão de defunto#mão de defunto#biblioteca#livros#amor completo#o que é o amor#relacionamento#namoro#escrita#amor#paixão#poetry#my writing
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Surpresas à Meia-Noite #Poesia
Surpresas à Meia-Noite #Poesia Sua mensagem deixa meu coração disparado. Tantos dias de olhares trocados. A ansiedade crescente como a lua tão bela. Para você meu anjo acendo qualquer vela. #poema #romance #paixão #decepção #amor #amorintenso #noite
Sua mensagem deixa meu coração disparado. Tantos dias de olhares trocados. A ansiedade crescente como a lua tão bela. Para você meu anjo acendo qualquer vela. As horas passam mas é maior a insistência. O garçom pede com delicadeza contra minha persistência. O seu silêncio é mais frio do que o céu já escuro. Alguém me aborda, pergunto se há surpresas à meia-noite? Porém eu que já estava…
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#amor#amor pela noite#coração acelerado#decepção#expectativas#o que esperar das pessoas#paixão#poema#poesia#poesiadeamor#primeiro amor#romance
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Eu sou feito poema, sabe?
Desses cafonas que falam sobre paixão desapegada, mas que se apaixonam na primeira vírgula.
Do tipo que te entrelaça entre versos desconexos, confusos e um tanto sem sentido.
Desses que te pega e vira do avesso por meio de um português ultrapassado e a mistura de significados ambíguos.
Eu sou poema, entenda.
Essas artes meio libertárias, de gente que tá no mundo, mas parece viver bem longe. Numa outra galáxia qualquer.
Sou o feito desses maluco beleza que vivem mil vidas em estrofes mal elaboradas. Obra de lapsos insanos do cotidiano.
É, sou essas estrofes tortas.
Com letra faltando.
De poeta disléxico.
Em caneta colorida.
Com caligrafia duvidosa.
Sem linhas justificadas ou perfeitamente alinhadas.
Dessas estrofes que na pressa são transcritas em nota de supermercado.
No aplicativo de tarefas diárias.
Na contracapa do caderno.
Na folha da prova de biologia.
Estrofes essas borradas pela lágrima.
Ou por café extra forte.
E logo depois esquecidas.
Sou poesia e nada me tira esse termo.
Essa definição.
Porque entre minha vida e minha arte, sobra de mim, sempre tão pouco.
(Ópio Plutônico)
#escritos#mentesexpostas#pequenosescritores#poesia#poemas#textos#meusescritos#lardepoetas#opioplutonico#carteldapoesia#gabrielleroveda#ecospoeticos#espalhepoesias#projetovelhopoema#chovendopalavras
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𝐥𝐬𝐝𝐥𝐧 + 𝐝𝐞𝐚𝐝 𝐩𝐨𝐞𝐭𝐬 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐭𝐲 — ESTEBAN KUKURICZKA. 👓📙📻
𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: smut (eu aviso quando começa, então menores podem ler até certo ponto só) mas muito mais fluff + slice of life. ps: imaginem todos os personagens como maiores de idade e eh isso.
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: headcanon do esteban baseado em dead poets society. (um dos melhores filmes existentes, assistam!) eu imaginei ele bastante como o steven meeks, então muito dele foi baseado nesse personagem! 🥺
𝐍𝐎𝐓𝐄: ia desenvolver e postar apenas mais tarde, mas me deu um surto de criatividade para essa headcanon, então tá aí! 🖤
[ sfw. ]
∿ entrou na welton hellton academy por pura pressão dos pais, que querem que ele siga a área da saúde (mais especificamente: medicina). no entanto, tem um grande amor por eletrônicos. não sabe exatamente o que seria caso seguisse essa paixão porque, na cabeça dele, seu futuro já foi escolhido pelos pais;
∿ é a cabeça do grupo, sempre ajudando os amigos com as tarefas que eles estão com dificuldade porque ele é bom em todas as matérias. porém, o que ele tem mais facilidade de aprender e ajudar é latim, porque tem muito interesse na área e acha divertido aprender uma língua morta. quando quer confundir os amigos, fala algum palavrão em latim;
∿ os melhores amigos dele são fran romero e matías recalt, cujas personalidades são contrastantes, mas trazem o melhor de esteban: fran é o companheiro de estudos e do pequeno clube (de duas pessoas, cof) que montaram sobre eletrônicos. com matías, é porque o menor é naturalmente extrovertido - compensando a introversão de esteban - e porque ele sempre pede a ajuda de kukuriczka em alguma matéria;
∿ como é proibido qualquer eletrônico - além de relógios - em welton, ele e fran construíram um rádio do zero (escondendo dos professores, falando que era um projeto de ciências) e gostam de ouvir rock em uma das torres mais vazias de welton, evitando o olhar curioso dos professores;
∿ não gosta muito de quebrar regras, mas, às vezes (lê-se: quando entrou pra sociedade dos poetas mortos), acha que vale a pena, especialmente sobre quando é por algo que ele acredita;
∿ entrou na sociedade dos poetas mortos sem precisar de muito convencimento, na verdade. inclusive, ele quem convenceu fran de participar do clube. esteban sempre gostou de poesia secretamente e, agora, podia expressar o amor pela arte com os amigos;
∿ usa óculos praticamente fundo de garrafa e não enxerga nada sem eles. odeia quando matías - para zombar dele - pega os óculos dele e esconde em algum lugar;
∿ ele e fran são tão tímidos que se perguntam como eles se aproximaram. a resposta? são colegas de quarto em welton, ou seja, não tiveram outra opção a não ser conhecer melhor um do outro e virarem amigos;
∿ joga xadrez nas horas vagas, um hobby que pegou costume por causa do pai, que o ensinou. é um ótimo jogador e tem muito orgulho disso... exceto quando falam isso para as garotas, aí ele fica com muita vergonha de ser um nerd;
∿ no entanto, apesar de preferir os livros, é um jogador razoável de rugby - o esporte oficial de welton - e joga quando os amigos pedem. geralmente fica como reserva, porque não é a atividade de escolha dele;
∿ gosta de arrumação e, diferente de fran, pega muito no pé dos amigos para que tudo esteja bem limpinho. quando os encontros da sociedade dos poetas mortos começaram, ele encheu o saco de todos para que limpassem a caverna - local onde as reuniões da sociedade acontecem - da floresta que fica ao lado de wellton e mantessem o lugar sem lixo, de preferência;
∿ gosta de poesias clássicas (dos gregos), mas também tem uma paixão secreta por poesia simbolista e parnasiana. gosta bastante da métrica parnasiana por ter uma lógica e, por ser um homem lógico, se sai melhor escrevendo e entendendo esse tipo de poesia;
∿ te conheceu em uma das saídas com os membros da sociedade para uma festa em um final de semana livre que a coordenação de welton deixou com que eles saíssem para passear;
∿ você estava casualmente tentando mudar a música da festa para algo mais animado e, sem querer, acabou quebrando o rádio. ele viu tudo, do cantinho da parede no qual estava encostado e, em um breve surto de confiança, se ofereceu para ajudar a consertar;
∿ a interação teria acabado por aí (porque, apesar do interesse dele e dele te achar linda, ele é muito tímido) se você não tivesse dado o número do seu telefone para ele, deixando bem claro que queria conhecer ele melhor;
∿ naquela noite, os amigos zoaram muito ele, mas também deram todo o suporte necessário e confiança para que ele te ligasse na primeira vez. depois disso, ele sempre dava um jeito de correr para algum telefone público de welton para te ligar e conversar sobre o seu dia;
∿ por ser mais tímido, prefere que você puxe assunto... exceto quando você toca em algum dos interesses dele, aí ele fala igual uma matraca sem perceber (e é extremamente fofo);
∿ traços de personalidade: calmo, gentil, inteligente, leal, lógico, introvertido, pensativo, metódico, influenciável, inseguro.
[ nsfw. ]
∿ a primeira vez de vocês acontece na segunda vez que vocês se encontram, para o choque de todo mundo;
∿ vocês já eram bem próximos por ligação e, quando você teve que voltar para o seu internato - que só permitia garotas - preparatório para faculdade, era difícil se encontrar pessoalmente. quando ele tinha tempo livre, você estava ocupada... quando você estava livre, ele estava ocupado. então, passaram meses se conhecendo por ligação;
∿ matías deu camisinhas de presente pra dele, falando que ele "ia precisar", dando uma risadinha maldosa que deixou esteban todo vermelho... mas, no final de tudo, acabou realmente precisando das camisinhas;
∿ vocês foram para um café que ficava em uma distância razoável para ambos, onde passaram a tarde toda conversando e dando risada sobre assuntos diferentes. só perceberam que o tempo tinha passado quando o barista teve que avisar que o café estava fechando e vocês teriam que se retirar;
∿ na calçada, você achou que o encontro ia acabar por ali, apesar de não querer. esteban achava a mesma coisa, lamentando internamente por não ter tanta atitude para levá-la para outro lugar. contudo, quando vocês foram dar um beijo na bochecha de despedida, se atrapalharam e acabaram dando um selinho - inicialmente vergonhoso, porém não queriam se separar de jeito nenhum, aproveitando aquele momento delicado;
∿ você que tomou a atitude de transformar aquele selar em um beijo de língua, puxando o homem alto para sua altura e beijando-o com vontade;
∿ ele aproveitou para te puxar pela cintura, colando seu corpo no dele e mantendo-a ali em um beijo demorado até que o fôlego acabasse;
∿ ele ficou tímido e todo vermelho quando percebeu que estava duro contra seu corpo só por causa de um beijo, mas aquilo te deu confiança para puxar esteban até um motel mais próximo e ter a primeira noite de vocês ali;
∿ como era a primeira vez de ambos, foi romântico e calmo, ainda descobrindo o que vocês gostavam. isso, claro, foi mudando conforme se encontravam outras vezes e esteban foi ficando cada vez mais confiante...
∿ após ganhar confiança, virou bem mais dominante e mandão. não é muito de falar demais durante o sexo - assim como também não fala muito fora dele -, mas quando fala com aquela voz rouca e te manda obedecer... é o suficiente para que você fique maluquinha por ele.
#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ headcanons.#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ sfw.#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ nsfw.#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#lsdln x reader#lsdln#lsdln smut#dead poets society
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Eu apenas existo, mas também sinto (Poesia)
No Ardor do Esforço
Vivo Sem Rumo
Sem Proposito
Mais há em meu Coração
O Simplório Intuito de ser e estar vivo
E aquilo que é vivo é efêmero
Tão efêmero quanto
A Vida de uma libélula
Uma simples libélula
E então por paixão
À minha lembrança
Um Simples Animal que Respira
Exclama em seu movimento
Esplendor e beleza presentes
Em todo ser que é vivente que consiste
Em da beleza do cosmos desfrutar
A Imponência do Complexo Viver
Autor: José Arthur Lopes da Luz
Data: 31 de Agosto de 2024
-------- EXPRESSÃO NOBRE DA VIDA --------
#pequenosescritores#lardospoetas#espalhepoesias#pequenospoetas#escritores#autoria#lardepoetas#lardaspoesias#projetoalmaflorida#projetoflorejo#projetomardeescritos#projetosautorais#projetonovospoetas#projetoversografando#projetosonhantes#projetovelhopoema#projetonovosautores#projetonaflordapele
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geminiano
Escrevo para te demorar porque você não vai. Faz parte de algo na sua essência ser volátil, volúvel, levado pelo vento como folhas soltas. Apesar da chegada forte, suas palavras são tão incertas quanto os bom-dia que dou a estranhos porque seu afeto escapa entre os dedos com a mesma rapidez que se ajunta. Suas incertezas pontudas e meias-verdades ásperas compõem uma visão tão nova que quase me tira o ar. Quase. Faz parte da sua natureza a fuga da compreensão, mas, meu bem, preciso entender tudo para permitir que permaneça. Preciso conhecer seu jeito antes de te deixar (me) ver um pouco mais. Te distraio com mil palavras que se fingem profundas, gasto vocabulário e lirismo para te distrair da sensação crescente de não saber. Porque não saber me assusta, porém, saber demais também. Sei que nada me aterroriza mais que a sua assertividade. Acuso como mentira, pois sei que se for verdade, palavra por palavra, estamos fadados a falhar. Se ousar significar algo, o fracasso é certo.
Cercar você é apostar no desejo transbordando do corpo, inundando mil Venezas entre suas mãos. Você diz que não conhece o terremoto interno e eu invejo, pois meu mundo já é de ruínas há anos. Não me identifico com sua lacuna de catástrofes naturais, pois quando você brinca de fazer sentido meu peito faz tsunami. Nosso embate mais íntimo é que você quer ser desejado e eu quero ser amada. Você quer se banhar nos meus olhares, se vestir da libido e da paixão, já eu me prendo às sensações quentes de dormir sobre o peito de alguém. Geminiano, sua brisa bagunça meu cabelo e minha mente que só quer terra firme, entretanto, não me arrependo de essa noite ser poeta, e você, Afrodite. Você pode me chamar de “amor” pelo fim de semana enquanto fingimos juntos não ser de verdade.
Pago o preço de te deixar marcar hora na minha agenda e sei que em algum lugar você sorri com essa possibilidade. O que foge de seu radar é que minha prosa é maquiagem para as marcas que não quero que veja, e meu lirismo esconde entre linhas o meu medo de fracassar de novo. Te encapsulo nas páginas até que se torne apenas história, pois se for mais que isso o sangue para nas veias. Transformo seus olhos em quadro, suas mãos em divindade, te guardo no pote dos quase morrendo de medo de deixar de ser.
Morrendo de medo da sua impermanência te fazer ser mais. Te tornar poesia é o fim mais seguro, mesmo que tenha te dito ser perigoso, pois a poesia acaba no ponto e na rima e nós não acabamos — ainda. Te tornar poesia é um fim seguro, repito, mas minha poética é prosa e eu falo demais.
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por mais uma noite você me fez companhia em meus sonhos e novamente desejei não acordar. Mais uma vez fugi da realidade e encontrei conforto em meu mundo imaginário com você ao meu lado.
Ah, se meu desejo pudesse se tornar realidade, se pudesse viver tudo aquilo que sonhei, nossa casa, nossa família, nossas viagens, filmes, noites de amor.
E se eu te fizesse uma nova poesia à cada dia? Se eu lhe tirasse um sorriso desde o bom dia? E se te roubasse um beijo e tirasse um suspiro? Te desse flores, um buquê de rosas e girassóis? Falasse safadezas no seu ouvido e fizesse loucuras quando estivéssemos à sós?
Preciso de você em minha vida, não pq não posso viver sem você, mas pq eu quero estar com você, escolho você todos os dias, me afogo nessa paixão dia após dia.
- Rodrigo Bueno
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Nunca pensei em ti ver com os olhos da paixão, Mas não é assim que pensa meu coração. Faço e faria por você canções e poesias, E roubaria até mesmo algumas estrelinhas pra te ver sorrir. Me perco em ver a alegria em seus olhos, A felicidade em um abraço. Quero manter-te comigo continuar te tendo como o meu amado.
-Mell
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Eu estou aqui, para te beijar
Te amar e fazer da sua tarde, uma poesia da paixão
#arquivopoetico#autorias#carteldapoesia#lardepoetas#liberdadeliteraria#mentesexpostas#poecitas#projetoalmaflorida#projetocartel#meusescritos
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Capítulo 7. Praça John Lennon Eu me lembro bem da sensação anestésica daquele verão, A brisa fresca da paixão, juntos na sala de casa quando estreou a segunda temporada de Stranger Things, você me ligou de madrugada e eu atravessei o bairro tão rápido com sua bicicleta emprestada só pra assistir com você, tão clichê como um romance deve ser, O vento gelado no rosto enquanto penso no calor do teu abraço, seu quarto nosso forte, Você prometeu que não deixaria nada nos destruir, Eu ouvi você falar sobre meu medo bobo, chorei e sorri, Nós somos tão diferentes, ao mesmo tempo tão iguais,
Você me fez amar Bethânia e eu baguncei seu gosto musical com meus álbuns indies de pop experimental e quando eu lembro de nós sempre me vejo em cima da bike, Pedalando entre euforia e ansiedade, paramos na minha capela favorita do bairro. O Sol atravessa as figuras dos anjos nos vitrais, eu te encaro e no silêncio daquela segunda-feira a tarde, por um breve momento consigo sentir paz. Eu e você filhos do pecado, dois anjos apaixonados, todo amor é santificado. Talvez você esteja certo em não conseguir ficar, em outra vida ainda vou te encontrar. Num mundo onde amores como o nosso possam ser celebrados nas catedrais. Lembro da primeira vez que coloquei ‘’Oslo’’ da Anna of the North pra tocar na TV,
Aquele lugar era tão lindo que não parecia ser real, sempre ignorei os sinais, Talvez eu nunca conheça Oslo, talvez esse tratado de paz seja esquecido, Semanas na sua casa, madrugadas em padarias católicas, trocando o dia pela noite, Fugindo dos vampiros, usando sua escova e tomando suas doses de amor matinais, Você costumava fazer anéis de guardanapo, Mas usamos alianças de verdade por tão pouco tempo, Confesso que também tinha um pouco de medo dos julgamentos, Mas mesmo que eles me queimem, eu só queria te amar, Foda-se, é tarde mais, eu nunca vou conhecer Oslo, Eu nunca vou ter você e eu sempre vou passar pela minha antiga casa na Praça John Lennon, imaginar como devem ser felizes as versões menos covardes de nós,
Espero que toda dor que você me causou por seus medos te ensinem nos palcos da vida, O destino tem seus mistérios, ele amou Yoko mais que a fama, isso pode ser real? O amor só é visível quando sobrevive às mais duras guerras, transcende a dor, posso ser tolo por acreditar que uma flor que nasceu num campo de batalha, possa florescer? Me beija enquanto os generais tentam nos caçar, essa guerra nunca vai acabar. Tantas vidas, tantas eras, os falsos sábios, os padres, as bruxas, os magos e os registros akáshicos podem provar: Nunca provei o gosto do teu amor em praça pública. Os melhores perfumes são segredos do Oásis proibido, Por que eu me sinto culpado por dançar de um jeito doce e feminino, Só você pode desnudar o véu que se esconde na pérola do luar, E só a Lua pode testemunhar o reencontro dos poetas Arthur Rimbaud e Paul Verlaine depois de quinhentos dias sem teu doce cheiro numa temporada solitária preso pela saudade infernal, Lindo, eu tenho medo desse ritual, todos os olhos me condenam por te amar. Se eu fugir você vem comigo? Você enfrentaria tudo isso? Eu sei que não.
Eles tem tantos discípulos, vão dizer que sou louco, eles me odeiam como eu sou. Gritam coisas que nunca pude te contar, cruéis demais para se acreditar. Eles nos vigiam e querem um triste fim, eu enfraqueci no teu veneno, Sua língua te protege, mas suas ações te incriminam, seus contratos me aprisionaram, poesias tristes demais, verdades não comerciais, uma seita de narcisistas, Fui privado do amor, abusos secretos, poder demais na mão de loucos, eu esqueço tudo isso quando eu deito na grama da Praça John Lennon e contemplo o luar com você,
Quantas guerras ainda vamos vivenciar? Eles me negaram o Paraíso por amar. Eu mordi o fruto do conhecimento, vamos fugir desse lugar barulhento? Tensão de pensamentos, corpos se descarregam, O amor pode ser calmo, se eu soubesse a forma certa de amar, Ir para outras galáxias num olhar e ouvir o som dos anjos num suave canto, Você pode entrar no meu jardim, deitar na minha cama, sentir a mansidão de cada respiração que oxigena o sangue que corre em minhas veias, que alimentam minhas entranhas como galhos feitos de arte que abrigam o meu coração nu, que sussurra: Todo ato de amor é sagrado, você pode imaginar?
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Devaneios?
Quantas vezes em vida, será que uma mente se cruza com pensamentos a respeito do amor. Por que de alguma maneira, procuramos pelo amor, sem mesmo saber do que realmente se trata? E talvez por essa inocência em não conhece-lo de forma genuína, é que nós deixamos ser levados pelos vícios e hábitos. Quantas músicas, poesias, artes, e qualquer outro meio tão expressivo, já pudemos ver o amor ser representado nele, ou, a sua falta sendo representada. Afinal, o que �� o amor, e o que é amar alguém? Será que já fomos tão fundos a essa resposta tão intima, ou apenas repetimos respostas poéticas que já vimos ou ouvimos em algum lugar?
São muitas perguntas, mas o que eu aprendi (e amo) na filosofia, é que para haver uma resposta, precisa de uma pergunta, e são essas curiosidades do cerne humano que nos movimenta a descobrir coisas que deveríamos saber e coisas que não deveríamos saber. No final de tudo, nossa consciência parece tão absoluta, que para um distraído, ela quase parece ter sempre razão.
E sobre o amor: que eu quero para mim...
Já me perguntei algumas vezes se eu já vivi o amor de fato nessa vida, ou apenas paixões demasiadamente exageradas. E com esse questionamento, volto ao ponto em que eu falei da filosofia, porque talvez, o simples fato de eu me questionar isso, talvez seja a prova de que apesar de toda paixão vivida, ainda não fora um amor genuíno. E afinal, o que seria então essa pureza no amor?
Vivido de maneira romantizada, que mesmo com as dificuldades de qualquer vida cotidiana, nada sofre nenhum abalo ou mutação. Aquele que é profundo, que enxerga a pessoa além do que ela é, além de seus hábitos ruins, além de suas meras falhas e desordens humanas. Amor que parece encher cada espaço emocional existente em você, e que consequentemente, te faz querer encher cada ser, cada canto desse mundo com um pouco dessa sensação. Aquele que não acaba em caos, mas começa por ele, pois em tempos de desiquilíbrio, o amor equilibra e inspira.
Não se trata de um sentimento egoísta. Não age sozinho, nem se da ao perigo de ser acompanhado por pensamentos pesados para que não afete seu equilíbrio. Acredito que o amor genuíno, desconhece dos ciúmes, da inveja, da censura e da insegurança.
E no final, nada é uma verdade absoluta, tudo que fora relatado aqui, para alguns podem não passar de apenas devaneios, para outros, são apenas cenas explicitas de algum pensamento lírico que manifesta de forma pura e profunda.
— Shandy Crispim
#lardepoetas#projetandopoetas#quandoelasorriu#mardeescritos#egoglas#projetoflorejo#projetocartel#projetoalmaflorida#menteespostas#autorias
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A doce e momentânea ilusão do possuir (poesia, 2024)
Essa delícia, que a alma devora
Essa mentira, a ilusão do possuir
Me diz ser só minha, sem demora
Teu corpo, mente e alma usufruir
Quando se brinca assim de entrega
O coração tantos disparates alveja
Só se sobrevive quando não se nega
Essa doença que mais parece peleja
Teima, mas aceita tudo sem se retrair
Carinhos que só mãos e lábios conhecem
A única intenção são portões a se abrir
Nos caminhos da paixão corpos desfalecem
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poesia#poetaslivres#projetoalmaflorida
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Seu Sabor
Escrito em 08/07/24, às 04h:21min
A cidade está esgotada,
Até as nuvens no céu estão pesadas,
Está para chover,
Mas nada me faz querer tanto
Quanto meu desejo em arder por você.
As estrelas bilharão para nós ainda mais
Quando teu coração acelerar
E suas curvas se desmantelar entre meus dedos.
A lua sorrirá de inveja
Quando minha mão sentir a textura de sua pele
Em contato impetuoso com seu rosto,
Te lendo como poesia em braile por toda sua anatomia.
Vou vivenciar meus beijos amarem sua alma,
Meu espírito se contorcer de paixão,
Onde até o inferno sentirá nossa conexão.
Permitirei que seu olhar, em doce mel,
Penetre meu ser enquanto insaciável
Me deleito em amor,
Me nutrindo da vida que te emana em favo
Entre suas pernas com seu sabor.
Confiarei minha paz nos seios de seu amor,
Me farei lar, para que como porto tu possa atracar,
Para que se derrame em mim,
Para que suas gostas se prazer possa me completar,
Para que possas ser minha, sem nem pestanejar.
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Fechei os olhos e reconstruí teu eu feito pedaços.
Ali, bem diante das minhas pálpebras fechadas te relembrei inteiro.
Tu se fez presença em mim, no meu mundo paralelo de fantasias contraditórias.
Nesse inventário imaginado que por falta de coragem não materializo no mundo real, onde suprimo todas as milhões de expectativas que construo e desfaço para poder fazer morada num mundo irreal que me acalenta e conforta.
Tu me é distância e presença ao mesmo tempo.
Eu te imagino e recrio em vozes poéticas como se por consequência de um grito emudecido pudesse te fazer estar comigo em qualquer noite de insônia.
Eu te transformo em poesia para não precisar expor que talvez eu te queira aqui para compartilhar bobagens que são perda de tempo dentro de uma rotina um tanto frenética demais, enquanto tu me acaricia o cabelo e eu descanso no teu peito sem pressa pra partir.
Talvez eu te queira aqui para ouvir tua voz sem estrutura bem próxima ao meu ouvido, tua risada gostosa a ocupar os ecos do cômodo, tuas mãos a deslizarem lentas pelas minhas costas, teu eu descompassado em compasso com o meu.
Talvez eu te queira aqui apenas tempo o suficiente para poder traçar tuas entrelinhas enquanto tu me conta uma bobagem aleatória que só faz sentido na tua cabeça e eu sorrio fingindo entender, mas me mantenho hipnotizada nas tuas linhas de expressão fazendo questão de gravar na memória cada detalhe para não ter chances de esquecer.
Talvez eu te queira aqui pra te descobrir entre erros e acertos, em pequenos defeitos que te tornam ainda mais atraente e surpreendem qualquer uma das minhas expectativas.
Talvez eu te queira aqui, mas tenha medo de me apaixonar e viva nessa inconstância de ir e vir sem pertencer.
Talvez, por sorte, em uma dessas idas e vindas, a gente, por fim, permaneça.
Perdão é que não sei dizer algo sem ser clichê, sem parecer ultrapassada, nessas frases desconexas e confusas que retratam um anseio que se cala por não saber falar, nem o que falar.
A verdade é que eu te queria aqui, mas as palavras fogem ao tentar te dizer, enquanto insisto em viver num mundo inventado porque nele acredito que tenho controle daquilo que crio e recrio.
Nele é mais fácil lidar com o desconhecido sem parecer estranha, nele eu te invento e te elimino dos meus pensamentos quando bem quero sem precisar descongelar um coração receoso.
Sem precisar me envolver e te envolver nessa minha mente caótica, numa vida turbulenta tão sem sal e expor minhas milhões de imperfeições ou te deixar perceber que simplismente, talvez, eu não valha a pena, afinal.
É mal de escritor... algo como ossos do ofício, eu acho. Essa coisa de inventar mundos onde o coração possa habitar sem medo.
Essa coisa de viver uma vida dupla entre a realidade e a ficção para não precisar ter que lidar com o redemoinho de fios elétricos entrando em curto numa mente conturbada que prefere arriscar amar só no papel.
... queria conseguir te dizer o que passa de verdade, sem toda essa enrolação.
Logo eu, que sei tão bem como brincar com as palavras não consigo expressar em frase nenhuma que não é sobre o teu sorriso que me faz sorrir sem perceber que hoje eu te escrevo.
Nem sobre esse teu jeito bonito de arrumar o cabelo que me tira de órbita ou a forma como tu me parece ser transparente demais na minha presença.
Não é sobre tua mão na minha ou teu perfume barato, nem sobre teu beijo rápido que minha boca tem saudade. Não é sobre essa paixão bobinha, quase adolescente, que surgiu sem pretensão e virou poesia.
Não, não é!
É sobre achar um jeito de te dizer em entrelinhas bagunçadas, disfarçadas de poema, que o que eu realmente quero é te ter sem precisar, em devaneios, ter que te inventar.
(Ópio Plutônico)
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ROSAS DO VERÃO.
Diante de toda essa multidão, que me observou no verão de 76.
Estava tão calmo com aquela paixão tardia.
A noite fria caiu, e com ela minha simpatia aumentou.
Alguns dizem, não, você não durou, outros dizem, sim, você aflorou.
E eu, o que eu digo?
Estou aflito, mas melhorando, plantando novas flores no canto da cerca.
Entre as veredas de um acerto e outro, percebo que não estou perecendo, e me contento com algumas formigas no Jardim, as vejo e não lanço inseticida, elas mordem as orquídeas, levam talos de camomila, mas esse é o processo da vida.
Enquanto vou regando as Dálias e mantendo a calma, mudo de lugar os Lírios-de-um-dia, para realizar o desejo da minha alma. E brevemente fico feliz com os resultados, mas preciso tirar uma quantia de terra e mover para o outro lado.
Estou construindo algo bonito aqui, as Vincas com sua cor exuberante estão florindo e evoluindo.
No horizonte desta tarde sinto o cheiro dos Coléus, observo o sol se pondo, e logo o outono chegará.
Demorou muito para alguém plantar flores em meu coração, confesso que esperei em vão, pois, eu mesmo tinha feito isso tantas vezes, mas morrendo por evitar os Gerânios em outro dia que terminava, e essa busca nunca cessava.
Tentei contratar pessoas para o último plano, era insano.
Fazer um Jardim com 35km², rodeado de Girassóis, a parte interna estava perfeita.
E não precisaria ter uma colheita para realocar as mudas que ainda estavam nascendo.
Eu esperaria o tempo que fosse para ver tudo nascer e crescer.
As folhas secas, as formigas novamente coletariam e levariam para outro lugar.
Tudo tem seu tempo, e os Girassóis estavam prontos para brilhar, aqui é onde quero ficar, nas poesias que não se cansam de brotar da terra.
O Jardim nunca estará perfeito?
O Jardim sempre vai ser magnífico.
E eu estou tão sereno, tão imbatível, pois nada interfere na plantação, nunca foi em vão, nunca.
Hoje me alegro em não ter desistido de plantar, hoje respiro o ar das flores, que me trazem vida, mas não uma vida corrida e mal vivida, pense em um Jardim que, todos os dias recebe irrigação redobrada, e nada de cobras ou aranhas por aqui.
Claro, as aranhas de Jardim sempre passam para dar uma decorada, mas não causam mal algum.
As cobras d'água são uma graça, e jamais serão ameaça.
Tudo o que eu sempre quis, foi ver um mini ecossistema sendo parte do meu dilema profundo.
Pode parecer um absurdo, mas quando observo as estrelas, meu coração transborda felicidade, e sinto que não sou deste mundo, não aquele sujo e impuro, junto com as flores azuis, roxas, vermelhas, fazendo parte de uma colheita noturna.
Eu gosto de como algumas coisas criam proporções catastróficas, positivamente falando.
Certo?
Poema por: prettyhboy.
Cover por: prettyhboy.
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